Aos olhos da morte – apresentação de Georgette Silen, autora de Lázarus e prefácio de Rober Pinheiro, autor de Lordes de Thargor – traz a morte em diversas formas, afinal, quem pode garantir que ela tenha apenas uma aparência ou que se apresenta da forma clássica descrita em histórias comuns, com vestes negras e foice? Somente saberemos quando chegar a nossa vez de encontrá-la, e ainda assim, não teremos a certeza se ela aparece para nós como surge para os demais.
Enquanto isso, podemos encontrá-la em trajes distintos, no conto em que dá título ao livro a beleza da morte apaixonada, necessitada de seu amor por perto, dando-lhe a visão de um mundo perfeito, com seus sonhos realizados, porém irreais, tendo somente isso para lhe oferecer e mantê-lo próximo; sentir a agonia eterna de pensar, repensar no caminho escolhido ao dizer “sim” quando pressionado pelos falsos amigos, apesar de ter opções, a mais fácil e cômoda prevalece, então será sempre responsável por isso, e terá de ver, rever... em O inferno não é como você pensa.
Algumas vezes podemos desejar ser a morte ou encurtar o tempo para encontrá-la tão intensas são algumas descrições. Como no conto mais surpreendente O som da morte, em uma página, pois não necessitaria mais do que isso, mostra o impacto da maldade humana contra toda e qualquer forma de vida. Uma das mais belas e tristes narrativas, sem dúvida.
Em Cabelos pôr-do-sol a dúvida, o medo, a morte prematura e também tardia permite o fim do sofrimento de uma pessoa e o início – por vezes quase eterno – da angústia de outra.
No conto Suzana, uma advogada responsável por libertar seus clientes corruptos, e condenar inocentes, por não ter escrúpulos e desejar ascender financeiramente, em sua nova condição percorre a cidade guiada por um ser misterioso que mostra o efeito de cada ação quando ainda era viva.
Alguns personagens, seja a morte ou suas vítimas, parece que já conhecemos, talvez porque algumas ideias sejam tão corriqueiras em nossas vidas, que algumas histórias cremos ser parte de nós.
“Mas o som da morte nunca mais sairia de meus ouvidos. E isso se repete até hoje, a cada hora, todos os dias”.
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Editora: Editora Literata/Selo Estronho
ISBN: 9788563586025
Ano: 2010
Páginas: 122
No Skoob
Ano: 2010
Páginas: 122
No Skoob
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Meu livro resenhado por Celly Borges... Ao menos um pequeno sonho realizado.
ResponderExcluirObrigado, de coração!
Comecei a ler o livro assim que cheguei em casa e só não conclui na mesma noite pq fui vencida pelo sono...amei ler sob os mais variados olhares que a morte pode ter...sugiro que quem não comprou o livro que o faça depressa... nunca se sabe quando essa dama poderá chegar e seduzi-lo com seus encantos...
ResponderExcluirAh esse livro eu quero hein...
ResponderExcluirO Marcelo escreve muito bem, estou curiosa.
Beijos
M.D. Amado é um escritor de primeira! Já ouvi muitos comentariso sobre esse livro!!! Eu quero lerr eleee!!! *.*
ResponderExcluirObrigado Sóira, Adrianna e E.I.C.
ResponderExcluir=)
Espero não decepcionar com minhas insanidades escritas.
Marcelo exageraaaado! rsrs
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