A revista Veja desta semana apresenta uma reportagem de capa sobre quem são os autores brasileiros que mais vendem livros atualmente. O carro-chefe, como não poderia deixar de ser, é o padre Marcelo Rossi, com seu estrondoso sucesso Ágape, que já vendeu 7,5 milhões de exemplares. Nunca, segundo a revista, um título nacional ou estrangeiro havia vendido tanto em tão pouco tempo – não à toa, Rossi é chamado pela reportagem de o autor do século. A revista também destaca o sucesso de escritores como Zibia Gasparetto, Nelson Motta, Thalita Rebouças, Leandro Narloch, Laurentino Gomes, Augusto Cury, Roberto Shinyashiki, Jô Soares, Eduardo Sphor (leia a resenha de A Batalha do Apocalipse), André Vianco (leia a entrevista que o autor cedeu ao Mundo de Fantas) e Ana Beatriz Barbosa da Silva. Segundo a reportagem, a combinação de livros mais baratos, aumento do interesse do brasileiro pela leitura e competência dos autores em conquistar o público explica o bom desempenho de vários títulos. A edição desta semana de Veja também traz reportagem sobre a batalha judicial que vem ocorrendo pelo espólio de Nelson Rodrigues, protagonizada por seus familiares.
Fonte: Publishnews
Tenho de comprar esta revista!!
ResponderExcluirÉ bom ver a literatura brasileira crescendo, principalmene a fantástica. Há um tempo atrás, ninguem diria que nomes da litfan estariam presentes nos titulos mais vendidos no Brasil.
ResponderExcluirAinda é pouco, mas está crescendo, isso é bem bacana!
ExcluirSe estou errado ou não, acredito que o preço do livro é um fator importante para ser bem vendido. Podemos comprar o Ágape em torno de R$10,00 e, fato ou mito, tem suas milhões de cópias vendidas. Não faz muito tempo passei por uma livraria e vi o livro Filhos do Éden, de Eduardo Sphor, livro grande, bonito, por um preço chamativo. Comprei-o mais pelo bom preço do que por conhecer o autor. Mas depois que li adorei, um autor brasileiro de fantasia que escreveu um livro tão bacana. Em resumo, acho que pelo menos os livros de escritores iniciantes deveriam ser mais baratos, ou então é ter umas poucas cópias vendidas.
ResponderExcluirNão são muitas pessoas que querem investir em livro de autor iniciante, por isso as editoras precisam fazer poucos exemplares, o que deixa o livro mais caro.
ExcluirSim, este é um lado negativo das editoras por demanda, é algo que não se pode muito fugir. Mas se não fosse por elas muitos bons escritores iniciantes não teriam suas oportunidades. Não, falo de modo geral, infelizmente a massa dos leitores não compra livros "desconhecidos" por um preço salgado. A rede social de um autor iniciante comprar seus livros pela amizade, é uma coisa, mas falemos de leitores em escala. O bom preço ajuda e muito!
ResponderExcluir(não sei seu nome), mas as editoras sob demanda estão aí para ajudar os novos autores. No caso da Editora Estronho (que sei como trabalha e posso falar, não posso falar por outras editoras), os livros são vendidos em sua loja virtual com bastante desconto e sempre com frete grátis. As livrarias físicas ficam com 50 a 60% do preço de capa. Os livros da Estronho não são absurdamente caros, mas fica quase impossível repassar mais descontos aos leitores quando compram em livrarias físicas, porque não há busca pelos livros, literatura fantástica nacional não vende muito, infelizmente. Por isso a Editora dá prioridade para as vendas on-line, onde pode dar desconto e frete grátis.
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