24 de nov. de 2011

Dica de leitura: O Nariz - Nikolai Gógol

"Um conto fantástico em todos os sentidos"
Luis Fernando Verissimo

A biblioteca de clássicos que a Cosac Naify publica para o jovem leitor ganhou uma obra de peso: O nariz, um dos textos mais notáveis de Nikolai Gógol (1809-1852), traduzido por Rubens Figueiredo direto do russo, ilustrado por Guenádi Spirin e com quarta capa assinada por Luis Fernando Verissimo.

Nesse livro, a expressão "meter o nariz onde não é chamado" é levada a sério. No conto de Gógol, ironicamente, é de fato um nariz que se mete onde não devia. Ou melhor: abandona seu posto de nariz e sai por São Petersburgo passando-se por um Conselheiro de Estado. 

Publicado pela primeira vez em 1836, a narrativa de Nikolai Gógol,
marcada pelo humor, surpreende pela naturalidade com que aborda uma temática absurda.

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Eitora: Cosac Naify
ISBN: 9788575037201
Páginas: 28
Ilustrações: 28
Ilustração: Guenádi Spirin
Tradução e adaptação: Rubens Figueiredo
Quarta capa: Luis Fernando Veríssimo
Coleção: Os mais belos contos
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Sobre o autor
Gogol nasceu na Ucrânia , em 1809, e morreu em Moscou em 1852. Contista genial, romancista e teatrólogo, é considerado um dos fundadores da moderna literatura russa. Mal adaptado ao mundo Gogol morreu amargurado, vítima de alucinações, revoltado com seu tempo, a arte e a política. Renovador e vanguardista, trouxe para a literatura russa o realismo fantástico e escreveu algumas obras-primas do conto universal, como O Diário de um Louco, ambientado em São Petesburgo, um conto que mistura realidade e sonho; O Nariz, uma farsa absurda e inquietante: o Capote, um clássico, e o Retrato, que acrescenta lirismo à obra de Gogol.

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