6 de mar. de 2009

Resenha: Tommy O Filme – The Who

A primeira Ópera Rock, conta a história de Tommy (Barry Winch) que, quando pequeno, vê o pai ser assassinado pelo amante (Oliver Reed) da mãe (Ann-Magret). O casal obriga o garoto a esquecer o ocorrido. “Você não ouviu nada, não viu nada! Não dirá nada a ninguém, nunca na vida”.

Ele se torna cego, surdo e mudo, mas isso é psicológico.
“A doença leva a mente a lugares onde mentes não costumam ir”.

Tommy (Roger Daltrey) cresce, e a mãe, desesperada – e culpada – por ele continuar daquela forma, procura ajuda para a cura do filho, enquanto o padrasto busca outras formas e paga para que ele se ‘divirta’ com a Rainha do Ácido (Tina Turner).

Mesmo cego, Tommy fica muito tempo em frente a espelhos e os pais – a sua maneira – se preocupavam. O reflexo de Tommy o chama até um ferro velho. E lá está a salvação: uma máquina de pinball! Tommy não se torna apenas o melhor no jogo, mas o mestre, o Mago do Pinball! Para grande ciúme do antigo detentor do título (Elton John).

Os pais aproveitam todo o dinheiro da fama do filho, enquanto em sua mente, ele implora: “Olhe-me, sinta-me, toque-me, cure-me!”.

A mãe, desesperada por ele ficar sempre em frente ao espelho sem que possa se ver, joga Tommy contra o objeto que se quebra! Ele cai na piscina! “Eu estou livre e liberdade tem sabor de realidade! Estou esperando que vocês me sigam!”, canta Tommy, agora sem mais nenhum problema psicológico.

“Extra! Leiam tudo a respeito! O Mago do Pinball está curado!”, anunciam os jornais.

Há agora muitos seguidores! Todos querem vê-lo.
“Eu sou uma sensação. Eles me idolatram e a tudo que toco, eu sou a luz”.

“Bem-vindos à minha casa, venham para esta casa, beber a noite toda e não dormir”. A casa fica pequena e precisam de um espaço maior.

Logo as pessoas se revoltam. “Viemos aqui para ser como você e descobrir o que você anunciou”.

“Meu nome é Tommy e tive um despertar interior este ano. Se quiserem me seguir terão que jogar Pinball, com tapa-ouvido, óculos e a rolha para a boca”. Ele é o ‘messias’ e todos o obedecem, mas novamente se rebelam com toda aquela superficialidade. Quebram todas as máquinas de pinball, e matam os pais de Tommy.

E talvez este seja o momento do real despertar de Tommy.

“Ouvindo você eu tenho a música;
“Olhando para você eu tenho calor;
“Seguindo você, eu escalo montanhas;
“Sinto entusiasmo a seus pés!
“Atrás de você, vejo multidões;
“Sobre você, vejo a glória;
“De você tiro opiniões;
“De você, aprendo história”.

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Tommy – 1975 – é uma adaptação da Ópera Rock de mesmo nome lançada em disco em 1969 pelo The Who. O filme teve duas indicações ao Oscar para Melhor Atriz para Ann-Magret e Melhor Trilha Sonora.

Direção e roteiro de Ken Russell
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3 comentários:

  1. Vi o filme ainda muito pequena, nem sei que idade, mas, com certeza, menos de 12. Passou na TV com pompa e circunstância e eu lembro de não entender. Adorei a música, mas a história parecia-me muito louca. Então, muitos anos depois, ouvi o álbum na casa de uma amigo, já estava na faculdade. Ele ia explicando e eu relacionando com leituras que fazia na época. Foi de memória que cheguei a conclusão de que vira um clássico. E lembro de cada cena, até hoje.

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  2. Pra mim, a melhor opera rock da historia, o melhor musical, um dos melhores albuns.

    E EU FUI NA PEÇA CARIOCA MWHAHAHAHA x)

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    Respostas
    1. Cê vem me provocar até no meu blog? rsrsrs
      Poxa, queria muito ter visto, pra mim também é a melhor.
      Meu sonho é ler essa história. Imagina que incrível um livro? *.*

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