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Vou falar um pouco sobre alguns
dos personagens, como Nina, que é uma garota complicada, Ada, sua mãe, não a
entende – como acontece com bastante pais e filhos – e pega para criar um gato que estava numa igreja, coloca o nome de
Bemot. Ela coloca no gato aquilo que não tem normalmente: confiança. Um dia,
quando já não aguenta mais o casamento monótono, resolve sair de casa e leva o
gato, acaba, por acaso, ficando na casa da amiga da filha.
Bemot a olha e parece dizer cousas, mostrar como ela
realmente é. Às vezes condescendente demais – meu gato Dorian fala comigo, me ajuda, mas ele diz mais "coloque minha ração, me dê mato...", ele come bastante mato.
Há Zoja que está na Itália há
dois anos... Há a fútil Bea, a insegura Gilda, a advogada Mara, com problemas
em suas vidas, assim, as personagens se encontram, se conhecem, percebem que
todas têm muitas dificuldades, tentam se meter uma na vida da outra...
Também há os homens com problemas, como o marido de Ada, Giulio, que fica sem entender porque a esposa saiu de casa repentinamente e atormenta a filha Nina, que mora com seu namorado, Javier, com quem ela acredita não ter um futuro, mas deixa que fique tudo assim por enquanto, é mais cômodo. Mais tarde Ada decide voltar.
Também há os homens com problemas, como o marido de Ada, Giulio, que fica sem entender porque a esposa saiu de casa repentinamente e atormenta a filha Nina, que mora com seu namorado, Javier, com quem ela acredita não ter um futuro, mas deixa que fique tudo assim por enquanto, é mais cômodo. Mais tarde Ada decide voltar.
Assim, durante esta semana, os
personagens vão se conhecendo e histórias se cruzando.
Na verdade, o problema de cada
personagem é que a vida é quase perturbadora, assim como pensar que continuará daquela forma. Mas ninguém faz muito para mudar. Normalmente, reclamar é o que mais se faz na
vida, mas optar por uma mudança que seja a melhor para todos os envolvidos é
muito complicado, principalmente quando quem precisa dar o primeiro passo é
inseguro. Nesse caso, todos se mostram dessa forma, deixando sempre para amanhã
a mudança.
As sete vidas do amor (Editora Bertrand Brasil, 378 páginas, 40), de Carla D'Alessio, traz um retrato da vida real, escrito de uma
forma às vezes confusa, cansativa. Os personagens não são complexos, nem a
história, mas a forma como foi escrita. Há muitos personagens e em várias ocasiões
a troca de cenário acontece de súbito, às vezes não há nem um espaçamento
entrelinhas para dar esse aviso ao leitor, de repente já temos outra pessoa,
outro clima e a demora em pegar isso. Tentei que o livro a me mostrasse algo
além da briga e das buscas de cada um. Mas não passou disso.
Já a narrativa, quando no
presente, me incomoda bastante, não gosto muito desse estilo, salvo em contos,
por exemplo, por serem curtos – vai ver tenho problemas sérios. Claro que não é
a o tempo narrativo que atrapalha exatamente nesse caso, mas esperava mais da
história, que fosse mais intensa, principalmente que não fosse tão confusa.
Serviço
Editora: Bertrand Brasil
Título Original: Le sette vite dell’amore
ISBN: 9788528617764
Ano: 2013
Páginas: 378
Tradutor: Mario Fondelli
Editora: Bertrand Brasil
Título Original: Le sette vite dell’amore
ISBN: 9788528617764
Ano: 2013
Páginas: 378
Tradutor: Mario Fondelli
Sobre a autora
Carla
D’Alessio nasceu em Caserta, na Itália, em 1978. Com seu primeiro conto,
“Formine”, foi considerada uma revelação e incluída na antologia Ragazze che dovresti conoscere, dedicada
a jovens autores italianos. Carla trabalha temas como a diferença entre
gerações e a posição da mulher na sociedade. As sete vidas do amor é sua estreia no Brasil.
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