Esse foi um daqueles livros que
me chamaram.
Na verdade não sabia exatamente o que esperar, não li nenhuma resenha, e passei
os olhos pela sinopse. Mas o livro simplesmente me chamou e eu fui atrás. Em
nenhum momento me arrependi.
Literatura juvenil é a minha
paixão. Leio vários livros do gênero e é ótimo conseguir fugir de histórias
chatas, repetitivas e cansativas. Ladrão
de olhos - As aventuras de Peter Nimble (Editora Leya, 424 páginas, R$34,90) foi uma grata surpresa nesse
meio. Um livro diferente que me encantou e me prendeu.
“As palavras dele não poderiam ter sido mais corretas. Como você sabe,
as crianças, ao contrário dos adultos, são muito mais inteligentes para não ser
enganadas por impostores, um fato que justifica, com sobra, a desconfiança de
madrastas e professores substitutos”.
Peter foi encontrado em um
cesto boiando ao lado de um navio e um corvo bicava seus olhos. Resgatado por marujos
bêbados, cresceu nas ruas e, com cinco anos, foi achado e criado pelo sr.
Seamus, um homem muito mau que abrira um negócio de adoção de órfãos em que
fazia os meninos roubarem de tudo para ele, o que me lembrou de Oliver Twist, de Charles Dickens.
Numa de suas saídas, Peter encontra
uma caixa com três pares de olhos, cada um com uma função. Ao colocar um, o menino é levado para um
lugar muito molhado. Depois é avisado que saberá a hora certa de usar cada par.
Acaba encontrando também um destino, precisa ajudar alguém, mas quem? E por
que ele?
Em companhia de Sir Tode, um
homem transformado por uma bruxa numa mistura de cavalo e gato, mas com bigode
de gente, o ajuda na busca pelo Reino Desaparecido. E muitas coisas acontecem
antes e depois, com corvos, ladrões, crianças, adultos... E o fato de ser cego
pode atrapalhar e também ajudar em certas partes.
As páginas são num tom levemente
escuro nos cantos e fica mais claro na parte do texto. Cada capítulo tem uma
pequena ilustração acima do título. Esses detalhes deram um charme a mais na
obra.
Acompanhar as aventuras de Peter
Nimble foi ótimo! O
único porém é o final meio corrido, mas nada que estrague todo o resto. Tirando isso, é muito bom. A história é tão gostosa que li bem rápido e
queria mais. Recomendo!
Primeiro parágrafo
Para vocês que nada conhecem sobre crianças
cegas, saibam que dão os melhores ladrões. Como bem podem imaginar, crianças
cegas possuem um olfato incrível e podem dizer o que está por trás de uma porta
trancada – seja tecido fino, ouro, ou farelos de amendoim –, mesmo a metros de
distância.
*****
Editora:
Editora Leya
ISBN: 9788580442700
Ano: 2012
Páginas: 424
Tradutor: Alice Klesck
ISBN: 9788580442700
Ano: 2012
Páginas: 424
Tradutor: Alice Klesck
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Sobre o autor
Sobre o autor
Jonathan Auxier nasceu no Canadá, mas atualmente vive em Los Angeles, onde trabalha como roteirista. Este é seu primeiro romance, que, aclamado nos Estados Unidos, será publicado em 13 países.
Gostei da sinopse e da resenha ^^
ResponderExcluirAcho que você teve a mesma opinião sobre o livro. Eu fiquei com mta vontade de ler mais aventuras de Peter Nimble.
ResponderExcluirAbraços!
Sim, tivemos as mesmas impressões e a mesma vontade =)
ExcluirGostei do livro e quero lê-lo também, mas não sei quando terei oportunidade kkkk
ResponderExcluirAdorei sua resenha!
Beijinhos
http://tyelehopes.blogspot.com.br/
Leia logo, é muito bom \o/ rsrs
ExcluirOlá Celly,
ResponderExcluirTanbém gosto muito de literatura juvenil. Não tinha ouvido falar desse livro até agora, mas despertou meu interesse. Entrou para a lista de futuras compras, rsss.
Bjs.
Indicado! É muito bom, espero que curta também =)
ExcluirTambém gosto muito de ler os livros juvenis e muitos infantis. Eles são fantásticos e me remetem a minha distante infância. Gostei da indicação
ResponderExcluirhttp://aaventuradelereescrever.blogspot.com
Que bom! Espero que curta a leitura ^.^
ExcluirQuando eles nos chamam, não devemos lutar contra isso! Puxa, que resenha legal, o livro parece muito criativo! Beijos.
ResponderExcluirÉ ótimo! Recomendo. =)
ExcluirNão li tantas resenhas do livro ainda, mas confesso que estou muito curioso pra lê-lo.Ler livros assim um pouco infantis sempre é bom pra poder recordar o tempo de criança!
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